Morar junto por trocentos anos não é amor. É conformismo, é convenção, é comodismo, é financeiro.
Não há como controlar algo tão forte por tanto tempo, não há como domesticá-lo num coração sem sofrer perdas e danos. Não há como mantê-lo brilhando por tanto tempo sem cegar.
Amor que é amor é finito. É brisa fresca em noite de verão. Gota de mel na língua que quando acaba deixa gosto bom.
Amor que é amor é sonho, e como tal, um dia tem que acordar.
depois teclamos.
Imagem: cemiteriodaspalavrasperdidas.blogspot.
Da Série Teorias Sobre o Amor.
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