Uma Frase: Millôr Fernandes.

Viver é pintar

sem borracha.

depois teclamos.
Imagem: www2.uol.com.
Frase correta: "Viver é desenhar sem borracha".

Viver Custa Caro.

Viver custa caro.
Com o passar do tempo, a vida foi privatizada e tornou-se artigo de luxo não acessível a qualquer um. Hoje em dia pagá-se pra nascer, pra continuar vivo e até pra morrer.
Viver custa caro!
E quem não estiver disposto a pagar seu preço, é gentilmente convidado a se retirar dela, tendo que vegetar nas sombras, sedento, à margem da vida.
Viver custa caro!

depois teclamos.
Imagem:sociologialimite.blogspot.

Filme Pornô?!

Uma das coisas que não entendo (mais uma dentre as milhares dessa vida) está nos filmes pornôs. Tá lá o cara e a mulher, dois indivíduos saudáveis e sexualmente ativos, sozinhos e pelados ali, um de frente para o outro, prontos pra se entregarem e se amarem e serem felizes (estou sendo simpático) até que a goza os separe. Geralmente a mulher deita, o cara se aproxima mais (e você se anima, é agora é agora!), e você pensa que vai mas não vai: o infeliz pega um objeto e começa a enfiar na mulher. Quebra o clima, que puta falta de sacanagem!
Vamos ter consciência (não estamos em época de desperdiçar comida), já que não quer, pense nas milhares de pessoas carentes e abandonadas por esse país, passando fome sexual, sem uma atrizinha pornô sequer pra consolá-los! É de cortar o coração! Já que não quer, doa pra gente!
Nomalmente começa enfiando um objeto pequeno e a mulher faz caras e bocas gemendo, gostando, gritando feito louca alucinada e criança*, pedindo mais. Aí o cara se empolga e dá mais mesmo, enfiando nela tudo o que vê pela frente: abajur, cômoda, cama, fogão, geladeira... Nessa hora você descobre que a mulher não é uma mulher pra comportar tudo isso rindo, a mulher é um depósito das Casas Bahia (Ricardo Eletro, Ponto Frio...)!kkkkk
Odeio esses filmes tipo buraco negro!

depois teclamos.
Imagem: blogdogila.blogspot.

Médico Especializado.

Enquanto isso, num posto do inss bem perto de você...

depois teclamos.
Imagem: google.

Mãe Boa de Briga.

Gosto de assistir MMA/UFC (ou luta livre, como muitos conhecem). Não posso digitar que já vi de tudo, mas já assisti lutas em que favoritos perderam em segundos, outras em que campeões provam que realmente são campeões, lutadores que estavam levando surras homéricas tal qual num filme e vencem no último round... mas confesso que nunca tinha visto, ou sequer imaginado, uma mãe nocauteando o adversário do filho - bom, isso até agora!

depois teclamos.

Porque Camisas dos Clubes de Futebol são Feias.

Há muito tenho essa dúvida em mim: por que camisas de alguns clubes de futebol são tão feias? Como isso é possível já que em sua grande maioria são fabricados por grandes marcas, muitas multinacionais, que tem produtos e laboratórios de ponta, ditando até moda e tendência? Como isso é possivel?
Às vezes deliro! Tenho a impressão de que, por exemplo, pegam um torcedor argentino pra fazer a camisa do Brasil. Aí o Hermano pensa: "é minha chance, vou sacanear esses filhos-da-puta agora!" Aí dá no que dá!
Não dão muita importância às camisas porque diferente de uma roupa comum/normal, onde escolhemos por cor e modelo e beleza e se está ou não na moda, camisas de nossos clubes são como nossos filhos, antes de conhecê-los ou da cara que tenham, somos pré-dispostos a amá-los. O amor/a paixão é pelo clube, que consequentemente, é representado pelo escudo na camisa.
Sabendo disso, parecem fabricar qualquer coisa! Mas qualquer coisa mesmo, sem criatividade e de um mal gosto gritante, pois sabem que sempre haverá compradores - sempre haverá apaixonados!

depois teclamos.
Imagem: serendipiando.wordpress.

Do Livro: Minha Fama de Mau.

Sou fofoqueiro nato, admito: adoro ler a vida dos outros! Então, quando vi na prateleira novinho em folha e por simpáticos três reais, não resisti e comprei Minha Fama de Mau, biografia de Erasmo Carlos.
A oportunidade de conhecer a vida dum dos compositores mais populares do país, contado por ele mesmo, desde sua amizade com Tim Maia e passando pela Jovem Guarda e suas parcerias com Roberto Carlos, não poderia ser desperdiçada.

No Caminho Certo

Minha avó tinha uma fé em Santo Antônio que a levava a rezar até se esgotarem todas as orações conhecidas. O pedido era sempre o mesmo: dias melhores para nós. E como se previsse algo, foi ela quem me deu o meu primeiro violão. A via-crucis da minha mãe - iniciada após a separação do meu padrasto - duraria a eternidade de uns três anos. Ela trabalhava duro para garantir a minha "roupa da missa". A imagem dela encerando o chão com o escovão (uma espécie de vassoura com uma escova grande na base) e lavando roupa para os treze moradores da casa, de pés descalços, até altas horas, sobretudo nos dias de chuva, doía em mim.
Vieram os Snakes, o Exército, Carlos Imperial e... a parceria com Roberto Carlos. As cobranças da família atingiram o auge do período em que comecei a compor, o que geravam comentários do tipo:
- Era só o que faltava. Ele agora fica o dia inteiro no blém-blém-blém, tocando violão, enrolando a pobre mãe, que se mata de trabalhar.
Quando recebi meu primeiro trimestre de direitos autorais pela versão de Splish Splash e a coautoria de Parei na Contramão, ambas gravadas por Roberto Carlos, joguei o dinheiro vivo em cima da cama e, antes de dizer de onde vinha, brinquei:
- Mãe, roubei esse dinheiro da padaria.
Uma brincadeira de mal gosto. Ela ficou possessa e, com lágrimas pelo rosto, saiu pela rua falando aos céus:
- Meu Deus, meu Deus, meu filho é um ladrão!
Somente com a negativa do surpreso e boa-praça seu Antônio da padaria, que não dera falta de dinheiro nenhum no seu caixa, e com a minha presença pedidndo perdão pela péssima piada, é que ela se acalmou. Ao saber da verdadeira origem da bolada, as lágrimas continuaram, só que agora eram de alegria.
Esse dia seria o início de uma vida diferente para nós. Uma nova etapa. Eu começava numa profissão. Era um embrião de compositor e estava no caminho certo. As coisas iriam melhorar, e finalmente minha mãe não teria que encerar casarões antigos nem lavar pilhas de roupas alheias. Eu e meu violão não deixaríamos...

depois teclamos.
Imagem: blogdomauroferreira.blogspot.

Levar Fora Nunca Sai de Moda.

Nunca fui muito fã dessa imposição que a moda (ou os "modistas") tem em querer nos vestir e despir a seu bel prazer sem levar em consideração nossos gostos e principalmente bolsos. Programa de televisão que tem muito disso, nos fazendo passar vergonha em frente as câmeras afirmando com toda autoridade do mundo que estamos demodê. Mas hoje, só por um minuto e quarenta e dois segundos, me senti um pouco vingado.

depois teclamos.

Chico Anysio: Uma Frase.

As mulheres estão descobrindo que mulher é bom -

coisa que os homens já sabiam há séculos.

depois teclamos.
Imagem: maquiagem-passo-a-passo.blogspot.